Quando o Senhor Jesus andava entre os homens, dava total prova da
sua humanidade — humanidade sem pecado. Ele entrou neste mundo como bebé e
estava envolto em panos. "Então Maria deu à luz o seu primeiro filho.
Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura," (Lucas 2.7). Quando criança é-nos dito que,
“crescia
Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas
2.52).
Quando menino,
encontramo-lo interrogando os doutores: "Três dias depois, o acharam no templo, assentado
no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os." (Lucas 2.46). Quando homem, seu corpo esteve
cansado. "Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem,
assentara-se Jesus junto à fonte," (João 4.6). Ele teve fome. "E,
depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome." (Mateus 4.2). Ele dormiu. "E
Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro;" (Marcos 4.38). Ele ficou admirado. "Admirou-se
da incredulidade deles." (Marcos 6.6). Ele chorou. "Jesus
chorou." (João 11.35). Ele
orava. "Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi
para um lugar deserto e ali orava." (Marcos 1.35). Ele alegrou-se. "Naquele
momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre..." (Lucas
10.21).
Ele gemeu internamente. "Jesus,
vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito
e comoveu-se." (João 11.33). E quando ouvimos a sua voz
dizendo: “Tenho sede”. Isso demonstrava a sua humanidade. Deus não tem
sede. Os anjos também não e nós não a teremos na glória: “Nunca
mais terão fome, nunca mais terão sede” (Apocalipse 7.16).
Temos sede agora, porque
somos humanos e estamos vivendo num mundo de dor. Cristo ficou sedento porque
era homem: “Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos
irmãos” (Hebreus 2.17).
Na encarnação, o Verbo se
fez carne e andou entre os homens. Ele não deixou de ser tudo o que era
anteriormente, mas tomou para si o que não tinha antes — humanidade perfeita.
Vestiu a nossa dor e nos amou eternamente! "Está consumado"!
José Andrade
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