quinta-feira, 6 de agosto de 2020

VESTIU A NOSSA DOR








Quando o Senhor Jesus andava entre os homens, dava total prova da sua humanidade — humanidade sem pecado. Ele entrou neste mundo como bebé e estava envolto em panos. "Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura," (Lucas 2.7). Quando criança é-nos dito que, “crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2.52). Quando menino, encontramo-lo interrogando os doutores: "Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os." (Lucas 2.46). Quando homem, seu corpo esteve cansado. "Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte," (João 4.6). Ele teve fome. "E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome." (Mateus 4.2). Ele dormiu. "E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro;" (Marcos 4.38). Ele ficou admirado. "Admirou-se da incredulidade deles." (Marcos 6.6). Ele chorou. "Jesus chorou." (João 11.35). Ele orava. "Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava." (Marcos 1.35). Ele alegrou-se. "Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre..." (Lucas 10.21). Ele gemeu internamente. "Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se." (João 11.33). E quando ouvimos a sua voz dizendo: “Tenho sede”. Isso demonstrava a sua humanidade. Deus não tem sede. Os anjos também não e nós não a teremos na glória: “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede” (Apocalipse 7.16). Temos sede agora, porque somos humanos e estamos vivendo num mundo de dor. Cristo ficou sedento porque era homem: “Pelo que convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos” (Hebreus 2.17). Na encarnação, o Verbo se fez carne e andou entre os homens. Ele não deixou de ser tudo o que era anteriormente, mas tomou para si o que não tinha antes — humanidade perfeita. Vestiu a nossa dor e nos amou eternamente! "Está consumado"!

José Andrade

Sem comentários:

Enviar um comentário