"E os
escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a
no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato,
adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, que dizes? Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o
acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como
insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós
está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a
inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar
pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no
meio. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:
Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse:
Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não
peques mais." (João 8.3,11) Que momento maravilhoso de
misericórdia, amor e perdão! Aqueles homens tinham preparado um tribunal de
acusação levando a mulher até Jesus, mas o Senhor transformou aquele momento em
um lugar de perdão. É esta a vontade de Jesus para aqueles que encontram nele
este espaço de misericórdia, amor e perdão. Estas pessoas alcançadas por ele,
transformam-se na sua igreja, sendo seus filhos e verdadeiros adoradores. Vivem
as suas vidas plantadas na sua vontade e disfrutando dentro de si desta graça
abençoadora! Por isso "A igreja é um lugar de perdão e não um tribunal
para acusação".
O dono da igreja olhando para a atitude de uns amigos de um paralítico, e: "Vendo-lhes
a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados."
(Marcos 2.5) E ainda dentro da casa de um homem pecador arrependido, foi tão
claro afirmando: "o Filho do Homem veio buscar e salvar o
perdido." (Lucas 19.10)
José Andrade
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